quarta-feira, 16 de setembro de 2015

" Véu Negro"


Mas além que, o alvo da manhã, o crepúsculo de toda uma vida
Acima das dunas acizentadas, mas londe que, à noite e o dia!
Cá estão meus olhos vermelhos que choram lágrimas doridas,
Que escorrem dentro de minh'alma sôfrega agonizante perdida.

Inconfundível Sol de Inverno, rasga o Céu com sua magnitude
Um frio silencia e domina minha mente, me sinto dilacerada
Acariciando meu corpo, n'uma insensatez vil, que me ilude!
Tecendo em êxtase, absoluto, carícias atrevida, e depravada.

N'uma utopia em preto e branco um brusco devaneio desbotado
Inrreconhecível corroido pelo o tempo com destino pérfido ardiloso
Desprendido pelo o vento que grane à noite, sombrio e desolado!
Espectro fétido, um ser mirabolante opaco, pesadelo nebuloso.

Alma possessiva indiscreta, mundana e derruída, roubou meu Sol
Inibiu meu sorrizo, impediu-me, de amar-te, devorou o meu amor
Desviou-me ao um antro secretamente, descolorindo meu arrebol,
Vestindo-me, com o negrume da noite, com o Véu negro da dor.





 Obs: Imagem do Google                                  Maria Machado





4 comentários:

  1. Oi Maria Machado,seus versos são de uma beleza ímpar.
    Parabéns,eu adorei.
    Bjs-Carmen Lúcia.

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  2. Dos olhos, lágrimas doridas,
    caem molhadas para o chão
    desgostos, noites mal dormidas
    não dão descanso ao coração!

    Carregado de tristeza,
    não deixa de ser lindo
    esse poema com certeza
    amiga seja feliz sorrindo!

    Desejo uma boa tarde,
    para você amiga Maria Machado, um abraço,
    Eduardo.

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  3. Oi Maria machado
    Que saudades de você e das suas lindas poesias
    Beijos no coração
    minicontista

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